Luciana Copola

Minha jornada na psicanálise nasceu de uma percepção aguçada durante minha atuação com terapias energéticas: a profunda necessidade de cuidado com a saúde mental de minhas clientes. Muitas delas, buscando soluções em energias e espiritualidade, na verdade clamavam por um autoconhecimento mais profundo, com seus desequilíbrios mentais vindo à tona. Foi esse chamado que me impulsionou a buscar uma formação sólida.

Aprofundei-me na psicanálise clínica através de uma formação livre de 1200 horas com o Professor Normando Santiago, diretor da CPCI. Hoje, sigo aprimorando meu conhecimento em uma pós-graduação em psicanálise na Uninter, ostentando o registro de psicanalista clínica na ABP/SP sob o número 10.439.

Durante meus estudos e prática inicial, uma das minhas grandes descobertas foi a similaridade entre a terapia holística e a psicanálise, especialmente na forma como ambas promovem o autoconhecimento. Percebi a fragilidade do ser humano, intrinsecamente ligada ao ambiente e às experiências vividas, e como cada narrativa dos meus analisandos ressoava em minha própria vida. Essa conexão, longe de ser um desafio, tornou-se uma fonte de autoridade e fortalecimento. Cada sessão, cada escuta atenta, cada compreensão da dor e do trauma alheio, me impulsiona a me cuidar ainda mais para melhor acolher, escutar e auxiliar no processo de ressignificação dos momentos difíceis dos meus analisandos, sejam eles dores, vícios, traumas ou dúvidas.

Minha abordagem na psicanálise é construída sobre a base do "alma para alma": um espaço onde meus pacientes se sentem vistos, ouvidos e reconhecidos em sua dor. Para mim, todos os grandes autores da psicanálise — de Freud a Lacan, Winnicott e tantos outros — agregam valor, oferecendo visões particulares que enriquecem a compreensão de cada caso.

Olhando para o futuro, vejo-me em constante progresso dentro da clínica, almejando desenvolver um método próprio, escrever um livro e ministrar palestras, compartilhando minha rica experiência e conhecimento.